Biografia Antônio Alceu Zielonka

por Fábio Zielonka publicado 28/07/2023 08h20, última modificação 28/07/2023 09h07

ANTÔNIO ALCEU ZIELONKA

( 06.04.1941 – ✞ 23.11.1987)

 

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   Nascido no dia 06 de abril de 1941, no bairro Bigorrilho, em Curitiba – Antônio Alceu Zielonka era o primogênito e único filho do sexo masculino dos quatro tidos pelo casal: Lídia Klass Zielonka e Eduardo Zielonka. Ele viveu os seus primeiros oito anos, naquele bairro, residindo na Avenida Padre Agostinho e tendo uma infância considerada normal para os padrões daquela época - a segunda metade dos anos 40 - na qual dividia seus lazeres entre empinar pipas e os prazerosos jogos de bola que aconteciam em um bosque pertencente a um seminário localizado em frente à Praça da Ucrânia. Naquele local, aos domingos, os portões da instituição religiosa eram abertos para a diversão das crianças das redondezas.

   Costumeiramente, Alceu e suas irmãs: Arlete, Áurea e Avani, acompanhavam a mãe até o sítio do avô que se localizava em Quatro Barras. No local, dentre outros atrativos que despertavam o interesse das crianças, havia uma cachoeira e um moinho no qual se produzia fubá.

   Alceu, desde muito cedo, já se demonstrava muito ativo, curioso e determinado. Quando era possível, acompanhava o avô até o município de Piraquara, onde ele comercializava parte da produção do moinho. Naquelas ocasiões também aproveitava para visitar a fábrica de café "Piraquara".

   Sua vida estudantil teve início na Escola Júlia Wanderley, onde cursou apenas o primeiro ano primário. Isso porque sua família mudou-se para o bairro Vila Hauer. Ele então concluiu as séries subsequentes na Escola Estadual José Elísio Vias, localizada no bairro Guabirotuba. Tendo iniciado posteriormente o curso ginasial no Colégio Coração de Jesus.

   Quando adolescente, fundou a equipe de futebol amador, denominada - Esperança Futebol Clube. Esta acabou por se tornar uma de suas grandes paixões. Sempre envolvido nas questões sociais da comunidade, gostava muito de participar das festas realizadas pela Igreja de Santa Rita de Cássia. Alceu contribuía fazendo a locução e a animação durante os eventos e principalmente, nos períodos natalinos. Nos dias antecedentes às festas de Natal, ele e os demais atletas do “Esperança Futebol Clube”, arrecadavam e consertavam brinquedos, os quais eram depois doados às crianças carentes do bairro.

   Por razões familiares, no ano de 1958, Alceu passou a viver na cidade de Rolândia, com o pai, que nesta ocasião, era funcionário do Departamento de Estradas e Rodagem. Algum tempo depois, retornou à Curitiba, vindo a concluir os estudos no Colégio Victor do Amaral, localizado no bairro Boqueirão.

   Seu primeiro trabalho remunerado foi em uma retífica de motores automotivos, tendo trabalhado posteriormente na Rede Ferroviária Federal. Por essa época também, passou a trabalhar no período noturno como locutor. Inicialmente, na Rádio Tapajós, em São José dos Pinhais e depois, na Rádio Marumbi, em Curitiba. Ao deixar o trabalho na Rede Ferroviária Federal, passou a atuar, por um determinado tempo, no ramo imobiliário e depois, como serventuário da justiça, atuando nos cartórios de Piraquara e de Quatro Barras. A rotina que envolvia as negociações imobiliárias, aliada aos atendimentos ao público na região de Piraquara, além do seu espírito de liderança, empatia e solidariedade – que o acompanhavam desde tenra idade – acabaram por torná-lo um homem ainda mais sensível às necessidades do povo, fazendo com que congregasse em si uma crescente admiração por considerável parcela da população.

   O resultado prático dessas relações se materializou no ano de 1976, com a aproximação da realização das eleições municipais em Piraquara. Alceu Zielonka se candidatou para uma das cadeiras de vereador da Câmara Municipal.

   Faz-se necessário então, explicar o contexto político pelo qual o município passava naquele momento. Historicamente, Piraquara era, até aquele ano, um reduto extremamente arenista. Isso porque, nos dois pleitos anteriores, além de não ter havido disputa pelo executivo, em virtude da existência de candidatos únicos a prefeito, todos os candidatos ao legislativo pertenciam também à Aliança Renovadora Nacional - ARENA. Naquele ano de 1976, entretanto, os candidatos da ARENA local enfrentariam pela primeira vez a concorrência dos candidatos do Movimento Democrático Brasileiro - MDB. Este concorreria com três candidatos a Prefeito nas suas sublegendas e com onze candidatos para o cargo de Vereador, dentre os quais - Antônio Alceu Zielonka.

   Ao final da disputa, logicamente, a ARENA, que detinha mais que o dobro dos candidatos, se sagrou a vencedora, visto que elegeu o Prefeito, com uma larga margem de votos e sete dos nove vereadores. Mas, o MDB também teve o que comemorar e com a maior votação dentre os candidatos à Vereador. Alceu Zielonka foi eleito com 659 votos - até então, a segunda maior votação atribuída a um candidato a vereador na história de Piraquara.

   A legislatura iniciada no ano de 1977 deveria terminar no ano de 1981, entretanto, no ano anterior ao seu término, a nova lei eleitoral brasileira estabeleceu a volta do pluripartidarismo e prorrogou então os atuais mandatos por mais dois anos.

   Na condução dos trabalhos legislativos, Alceu Zielonka fez parte da mesa executiva da Câmara Municipal em dois períodos, ocupando em ambas as ocasiões, a segunda secretaria daquela Casa de Leis, durante os biênios: 1977-1978 e 1981 -1982.

   Seu mandato como Vereador foi marcado pelo atendimento prioritário às camadas mais necessitadas da população, como também pelo apoio consciente à gestão progressista implementada pelo então Prefeito Luiz Cassiano de Castro Fernandes.

   Ao se aproximar do seu último ano de mandato legislativo, Alceu Zielonka já havia construído e solidificado uma imagem de homem público respeitado e respeitador, a qual, em pouco tempo, foi capaz de impor um forte caráter de humanidade nas frias e burocráticas relações políticas. Não bastasse isso, o seu forte espírito de iniciativa, coragem e visão administrativa, credenciaram-no a lançar o seu nome para concorrer à sucessão de Luiz Cassiano.

   Disputando pelo, agora Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB enfrentaria dentro do próprio partido, a forte concorrência do novato Miguel Riechi, e apesar da boa relação que manteve com o agora ex-prefeito Luiz Cassiano (que renunciara ao mandato antes de seu término), de quem fora aliado durante todo o período em que este estivera à frente da administração do município, oficialmente, nessa disputa, seriam adversários. Ademais, enfrentaria também a forte candidatura do decano - Lírio Jacomel - que pela quarta vez concorria ao Executivo local.

   Se por estratégia de campanha ou por simples coincidência, como candidato a vice-prefeito na sua sublegenda, figurava o nome de Santino Vicentini. Este era um cidadão com idade consideravelmente avançada para o ingresso na política, mas que detinha um amplo círculo de amizades e igualmente grande conhecimento sobre o distrito de Pinhais. Relações estas, forjadas principalmente através da sua atuação no ramo imobiliário.

   Diante do quadro exposto, com o desenrolar da campanha, a impressão que transparecia era a de que as candidaturas de Miguel Riechi e de Lírio Jacomel polarizavam a preferência popular na sede do município. O que poderia significar uma confortável vantagem no cômputo geral dos votos ao final do pleito. Enquanto que os candidatos Zacarias Vieira e Alceu Zielonka, “corriam por fora” na disputa pelos votos da região. E essa tendência prosseguiu até os últimos dias da disputa. Já no distrito de Pinhais, o candidato situacionista - Joaquim Potiguara - aparecia com significativa preferência, seguido pelos candidatos: Alceu Zielonka, Lírio Jacomel e Osnei Simões. Chegado o dia das eleições gerais – visto que também seriam eleitos naquele dia: o governador do Estado, dois senadores e os deputados federais e estaduais - apuradas as urnas, os números mostraram que o povo piraquarense decidira manifestar através do voto, o seu desejo de mudança. A qual ficou expressa principalmente na rejeição ao tradicional nome de Lírio Jacomel, e na maciça votação destinada aos dois candidatos do PMDB. A empolgada campanha da ala peemedebista que apoiava candidato Miguel Riechi, e que em dado momento o cogitava como favorito à Prefeitura lhe proporcionou uma substancial votação, principalmente se considerarmos que, naquele evento, o mesmo debutava na política local. No entanto, essa votação foi insuficiente para torná-lo o vitorioso das eleições. Por outro lado, foi com considerável surpresa, principalmente para os moradores da sede do município, que se anunciou a vitória de Alceu Zielonka. Isso porque, se acreditava na cidade de Piraquara que os votos do distrito ainda não seriam suficientes para se decidir uma eleição. Mas, a verdade é que, a partir daquele momento - e só naquele momento - passou a se perceber, que as forças políticas dentro do Município, entre sede e distrito, estavam em franco equilíbrio. Eleito no dia 15 de novembro de 1982, Antônio Alceu Zielonka foi empossado no dia 01 de fevereiro de 1983, nas dependências do San Remo Náutico Club, diante de uma excepcional assistência de autoridades e populares. Para auxiliá-lo nas intermediações junto aos governos Estadual e Federal, o novo prefeito passou a contar com o apoio dos deputados: Erwin Bonkoski e Maurício Fruet, os quais passaram a deter o mando político do município com as últimas eleições. Em relação ao Legislativo local, os cinco vereadores eleitos pelo PMDB, lhe garantiriam inicialmente, a tranquilidade necessária em relação à aprovação de leis e projetos que fossem de seu interesse. Ao iniciar efetivamente o seu mandato, Alceu Zielonka passou a enfrentar as dificuldades tidas como normais para um município que se encontrava em desenvolvimento, e com as limitações a que Piraquara estava sujeita. Naquela ocasião, o município contava com diversas obras em andamento, principalmente as de pavimentação, as quais haviam sido contratadas na gestão anterior e que dependiam de continuidade para a sua conclusão. Durante o seu primeiro ano de mandato, além de ter que administrar as dificuldades econômicas pelas quais o município passava, e que acabaram por culminar até em atrasos no pagamento dos funcionários municipais, o prefeito Alceu Zielonka teve que enfrentar também os problemas causados pelas fortes chuvas que provocaram enormes prejuízos em grande parte do município e desabrigaram considerável parcela da população. Entretanto, já ao iniciar o segundo ano à frente da administração municipal, como parte das comemorações alusivas aos 94 anos da emancipação política de Piraquara, Zielonka liderou o lançamento da pedra fundamental para a construção da nova sede da Prefeitura Municipal. No decorrer de todo aquele ano de 1984, outras tantas foram as suas iniciativas em prol da realização de obras e eventos, as quais demonstravam as ações efetivas do poder público em torno das mais variadas questões que afligiam a população e que exigiam resoluções rápidas, além de se traduzirem também, em significativos avanços. Uma prova disso se refletiu na instalação da Comarca de Piraquara, ocorrida no dia 10 de setembro de 1984. Piraquara passou a exercer uma maior autonomia jurídica, deixando de depender, nesse sentido, dos juizados da Capital, a quem estava subordinada há aproximadamente 60 anos. Com a sua elevação como sede de comarca, o município de Piraquara passou a promover maior comodidade à sua população, que não mais precisaria se deslocar até a cidade de Curitiba para resolver as suas questões judiciais, como também, passou a atender os municípios vizinhos de Quatro Barras e Campina Grande do Sul. Ao aproximar-se o final daquele ano, quando completava exatamente dois anos da eleição, da qual saíra vitorioso, Zielonka promoveu uma série de inaugurações em vários pontos do Município. Num intenso roteiro que abrangeu desde pavimentações de vias públicas, entrega de pontes, revitalização do Estádio Municipal, passando pela inauguração da Biblioteca Pública Municipal, do Refeitório Municipal e chegando à significativa inauguração da Creche Municipal Jane Ana, localizada na Vila Maria Antonieta, além de outras. Somando-se a isso, as obras da nova sede da Prefeitura, da Câmara Municipal e da Subprefeitura em Pinhais, que continuavam a pleno vapor, destacando-se, nessas construções, a utilização de mão de obra própria. A partir do ano de 1985, as atenções da administração municipal se voltaram também para a renovação da frota municipal. Ocasião em que o município passou a investir pesadamente na aquisição de maquinário diverso e de caminhões novos, visando melhor atender às necessidades da população piraquarense, como também, a dar o devido suporte ao frenético ritmo das intervenções que a administração pública impunha naquele momento. O ano seguinte - 1986 - pode-se dizer que o município havia se transformado em um imenso canteiro de obras. Foi talvez o ano em que a administração de Zielonka atingiu o seu ápice no que se refere ao volume das mais diversas obras em execução dentro do território piraquararense. Em novembro de 1986, houve a realização das eleições estaduais e com isso, os deputados Pirajá Ferreira e Maurício Nasser - estadual e federal, respectivamente - passaram a representar Piraquara nas suas respectivas Casas de Leis. A dupla de legisladores havia sido apoiada por Zielonka e pela maioria dos vereadores do município, e por esta razão, beneficiando-se do bom momento político pelo qual o município passava então, acabaram por se tornar os candidatos mais votados pelo eleitorado piraquarense daquele pleito. Ao iniciar o ano de 1987, o prefeito Alceu Zielonka, teve coroado os seus esforços por ter lutado incansavelmente durante os quatro anos à frente da administração municipal, no objetivo de construir uma gestão progressista e de resultados. No dia 29 de janeiro - quando Piraquara chegava aos seus 97 anos de emancipação política - ele e sua equipe administrativa entregaram de uma só vez à população piraquarense, um fantástico volume de obras e benfeitorias jamais visto até então na história do município. Durante todo aquele dia, uma eufórica caravana composta por autoridades e populares se deslocou por todo o território municipal a fim de testemunhar aquele inédito acontecimento. Sendo que foram entregues ao todo 29 obras públicas, dentre as quais se destacam: a ampliação de diversos estabelecimentos escolares, aumentando sobremaneira o número de salas de aula e, consequentemente, a oferta de vagas; construção de nova unidade de saúde e de creche, pavimentação em diversas ruas do município, além das inaugurações da nova sede da Subprefeitura de Pinhais, da Câmara e da Prefeitura Municipal - fechando a série de eventos daquele dia histórico. Na ocasião, ficaram ainda expostos na esplanada existente entre os novos prédios que então passariam a abrigar a Câmara e a Prefeitura, e onde futuramente seria construído o Fórum Municipal, para o testemunho da população, todos os veículos e maquinários que ora compunham a renovada e ampliada frota municipal. Passado aquele dia festivo, os que o sucederam, por conta daquele memorável evento, encarregaram-se por colocar o município de Piraquara mais uma vez no centro das discussões políticas. O bom momento pelo qual o município passava foi compartilhado também com a visita feita pelo então Governador do Estado - João Elísio Ferraz de Campos - pelo então Presidente da Assembléia Legislativa do Estado - Deputado Aníbal Khoury - e comitiva, no dia 10 de março, às novas instalações administrativas do município. Poucos dias além, ampliando ainda mais o alcance da gestão municipal no que se refere ao atendimento às necessidades da população menos favorecida, a administração de Zielonka se tornou pioneira ao conquistar para o município a primeira ambulância da sua história. Experimentando nos últimos anos uma seqüência de desenvolvimento jamais constatada em toda a sua história política e administrativa, Piraquara caminhava rapidamente para aquele que seria o último ano do prefeito Alceu Zielonka à frente do poder executivo local. A essa altura já se especulava sobre o nome daquele que deveria substituí-lo a partir do início do ano de 1989. E tudo indicava que aquele que recebesse o seu apoio, certamente teria grandes possibilidades de dar continuidade ao seu memorável trabalho. Aconteceu, porém, que em meados do mês de novembro de 1987, em virtude da manifestação de problemas cardíacos, ele foi obrigado a ficar sob observação e cuidados médicos por um curto período. No entanto, na noite de 22 de novembro, o seu estado de saúde voltou a se agravar, provocando a necessidade de mais uma vez, recorrer à internação hospitalar. Mas desta vez, os recursos médicos não foram suficientes para a manutenção de sua vida e, surpreendentemente, durante a madrugada da segunda-feira - 23 de novembro de 1987 – o prefeito Antônio Alceu Zielonka veio a falecer. Rapidamente, a notícia da repentina morte do prefeito, varreu os quatro cantos do município, dividindo a população piraquarense entre o choque e a incredulidade por aquele a que todos julgavam ser um surreal acontecimento. E no decorrer de todo aquele dia, uma verdadeira multidão afluiu ao saguão do "Palácio 29 de Janeiro", para ali poder testemunhar aquele triste momento e se despedir do grande líder que Piraquara então perdia. Ao final da tarde, um imenso cortejo fúnebre se encaminhou para o Cemitério Bom Jesus, onde um grande número de pessoas já o aguardava. E ali, após um momento de emocionadas homenagens, o corpo do Prefeito Antônio Alceu Zielonka, foi sepultado. Ao falecer, Antônio Alceu Zielonka contava com 46 anos de idade. Deixou viúva a Srª Marlene Beetz Zielonka, com quem tinha um filho – Fábio Eduardo, além de Ricardo Alexandre e Denise Maria – estes, filhos de uma primeira união. Os últimos dez anos de sua vida foram passados como político em Piraquara. Um curto período, se considerarmos a história administrativa e legislativa do município. Entretanto, ao compararmos a evolução pela qual passou o município durante a década em que ele esteve à frente de seus mandatos, o volume das conquistas locais transcendem largamente, o que se construiu, nos mais de oitenta anos anteriores. Zielonka era acima de tudo um visionário. Ele percebeu - talvez antes que a quase totalidade dos políticos piraquarenses de então – e diante da grandeza da ARENA – que o MDB iria virar o jogo político. Foi eleito vereador pelo MDB, com muita folga. Ele percebeu que o distrito de Pinhais, apesar das condições que se apresentavam naquele contexto - caminhava para um iminente desabrochar em todos os aspectos de desenvolvimento. Aliou-se com um ancião, apostou no distrito e, teve a sua atitude coroada com a confiança da maioria dos eleitores da época. Dono de um imenso espírito solidário, o qual carregava consigo desde o berço, era capaz de ir às lágrimas diante do sofrimento alheio e por não ter condições de melhor atender àqueles que necessitavam. O que verdadeiramente justificava um dos lemas de sua campanha: "ALCEU: O lado humano de Piraquara!". Foi um político de resultados. Autêntico. Sério. Sem jogos de cena, sem trocadilhos e nem piadas infames. Aliás, o respeito que impunha e que impôs, foi também em partes, por não ter sido o mais simpático dos políticos. Isso ele não precisou! Compenetrado e austero, entrou na história por ter sido prefeito, mas se eternizou e se tornou um ícone da política piraquarense, pelas marcas que deixou no município e que, até os dias atuais - três décadas e meia depois de seu desaparecimento – se mantém vivas na memória dos piraquarenses.

RENATO CARDOSO DOS SANTOS - ESMI MARTINS DOS SANTOS (In memorian)

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